Enquanto o Brasil enfrenta uma situação relativamente controlada da pandemia, a China e a Rússia/Ucrânia ainda enfrentam desafios significativos. Mas como isso se relaciona com o mercado imobiliário?
Bem, quando as pessoas enfrentam incertezas e imprevisibilidade, é natural que fiquem mais cautelosas em seus gastos, e isso inclui a compra de imóveis. No entanto, nos últimos dois anos, o mercado imobiliário brasileiro tem sido uma exceção, crescendo a um ritmo muito maior do que a economia em geral. De fato, as previsões para 2023 indicam que este crescimento deve continuar, com a indústria da construção crescendo cerca de 2,5%. Isso é particularmente notável quando consideramos que a economia em geral provavelmente crescerá apenas 1%.
Embora o crescimento do mercado imobiliário possa ser menor do que nos anos anteriores, ele ainda é um sinal positivo de otimismo para as vendas e futuros lançamentos de imóveis. Apesar dos juros relativamente altos, com a Selic próxima a 14% a.a., as taxas de crédito imobiliário ainda são bastante atrativas e, às vezes, inferiores a 9% a.a. Além disso, a concorrência entre os bancos para fornecer financiamento imobiliário aos clientes finais significa que os clientes podem se beneficiar de taxas ainda mais competitivas.
Mas o mercado imobiliário não é apenas um sinal positivo em termos de crescimento e oportunidades de emprego – também há sinais encorajadores de que a inflação está desacelerando. De fato, a inflação medida pelo INCC tem mostrado uma desaceleração constante desde junho do ano passado.
Em resumo, mesmo em meio a incertezas em outras partes do mundo, o mercado imobiliário brasileiro parece estar em boa posição para continuar crescendo em 2023. Com taxas de juros competitivas, oportunidades de emprego significativas e sinais encorajadores de inflação sob controle, agora pode ser um momento encorajador para investir em imóveis no Brasil.